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Nossa História

A origem do Sítio Conquista e do café lá produzido remonta à história de amor entre o casal Sebastião Renato da Silva (filho de João Antônio da Silva e Ana Luiza da Silva) e Dulcênia Caetano da Silva (filha de José Caetano e Argentina Reinalda Caetano).

Sebastião Renato da Silva e Dulcênia Caetano da Silva

Renato – como é conhecido – , desde jovem trabalhou com seu pai, de meeiro e “por dia”, em terras de terceiros. Após muito esforço e dedicação, ajudou-o a adquirir o primeiro lote de terras, onde plantou seus primeiros 500 pés de cafés.

Sebastião Renato da Silva

Na juventude, apaixonou-se por Dulcênia – a Dulce – com quem casou-se no ano de 1973, firmando residência na zona rural denominada “Cachoeira”, na cidade de Paraguaçu. Filhos de agricultores, produziam café, seu principal sustento e cereais, tais como: milho, arroz e feijão, apenas para consumo próprio.

Dulcênia Caetano da Silva

Com o empenho do casal e a cultura do café, considerada “a menina dos seus olhos”, obtiveram meios financeiros de adquirir, pouco a pouco, mais um pedacinho de terra. Em 1974, tiveram sua primeira filha: Claudinéia da Silva, a qual ficava sob os cuidados da avó paterna, para que o casal pudesse trabalhar na pequena lavoura.

Sebastião Renato da Silva, Dulcênia Caetano da Silva e Claudinéia da Silva

Imbuídos de amor e de uma enorme vontade de verem seus sonhos concretizados, colhiam sozinhos e, antecipadamente, os frutos de sua lavoura, a fim de que pudessem trabalhar nas lavouras dos vizinhos e, com isso, ganharem um dinheiro extra. Com o término da safra, ainda “catavam” os cafés remanescentes e o dinheiro resultante da venda era usado para a aquisição de roupas e para viajarem para Aparecida/SP – em decorrência da fé que depositam na Santa, e Tapejara/PR, cidade natal da família de Dulce.
Em 1976, nasceu o segundo filho do casal: Claudemir Silva, o qual, seguindo os exemplos dos pais, começou a trabalhar muito cedo, descascando milho para os porcos e galinhas, bem como cortando cana e capim para as vacas, enquanto a irmã mais velha cuidava dos afazeres da casa.

Sebastião Renato da Silva, Dulcênia Caetano da Silva, Claudinéia da Silva e Claudemir Silva

Em 1982, nasceu a terceira filha: Claudiane Aparecida Silva, numa época em que a situação financeira do casal estava melhor, o que os impulsionou a venderem os pedacinhos de terra que tinham (divididos em 04 e que correspondiam a 13 hectares), no bairro Cachoeira e adquirirem outros lotes de terras, no Bairro Ribeirão, o “Sítio Açudinho”.
O Sítio Açudinho tinha 33 hectares, uma lavoura de café abandonada, 01 roça de milho e 01 pequena casa de 02 cômodos, onde a água chegava por meio de um “bié” (uma espécie de bomba d’água rústica). Junto com a visão empreendedora, coragem e determinação do casal, – que foi duramente criticado por mudar-se do local onde constituíram sua família -, foram, ainda, as 03 vacas que possuíam, tocadas a cavalo.
Os tempos posteriores à aquisição do Açudinho foram difíceis, quase sem sustento para a família e a lavoura. Os irmãos mais velhos iam para a escola, de manhã, sempre incentivados pelos pais, e a mais nova ia para a roça com eles. Renato conta que “ela agarrava a enxada e jogava longe, com uma raiva danada e pedia para ir embora”. Apesar da grande saudade da família e do local onde nasceram os filhos, a adaptação à nova terra foi facilitada pela convivência amorosa e amiga com os vizinhos: José Balbino Tomé e sua filha, Jacira Balbino Tomé.

Sebastião Renato da Silva e Dulcênia Caetano da Silva

Em 1990, nasceu o caçula da família: Claudivan Caetano Silva, o que trouxe, além de muita alegria, incentivo para continuarem a história e progredirem.

Claudemir Silva, Claudivan Caetano Silva, Dulcênia Caetano da Silva, Sebastião Renato da Silva, Claudiane Aparecida Silva e Claudinéia da Silva

Em 1996, foram comprados mais 25 hectares de terra, a três quilômetros de distância do Sítio Açudinho, no lado oposto da rodovia e, em 2008, outros 13 hectares.
No ano de 2016 – sempre sonhando em juntar as terras da família em uma só propriedade – surgiu a oportunidade de aquisição das posses onde está situado o Sítio Conquista. Na época, o patrimônio da família era de 29,5 alqueires, com 90 mil pés de café ao todo, na sua mais alta produção. Compraram no município de Elói Mendes, no Bairro da Onça, 44 alqueires de terras com 220 mil pés de café, – sem a colheita -, pois, no sítio não havia estruturas para o manuseio dos grãos de café, bem como para reduzir o valor da terra.

Assim, a história do Sítio Conquista é construída a partir do amor, dedicação, trabalho, esforço e união, qualidades essas que foram ensinadas e repassadas aos filhos, genros, noras e netos.

Sitio Conquista – Sebastião Renato, Dulcênia Caetano e seus filhos, genros, noras, e netos
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